_ Como vamos acha - la ? - perguntou Ben._ Não sabemos nem onde ela vive!
_ Precisamos alugar um navio e ir a cada ilha e a cada continente que encontrarmos e perguntar por Amy Água - Viva para os habitantes.
_ Não temos dinheiro. - Ben lembrou.
_ Bom, um pouco do sangue da serpente marinha ainda ficou nas minhas roupas, poderíamos tirar e engarrafar, aí venderíamos em alguma feira. Ouvi dizer que é um ótimo ingrediente para poções, assim atrairíamos magos e quem sabe acharíamos ela.
_ Tenho outra ideia - falou Ben, e tirou um mapa debaixo de seu chapéu preto de pirata. - Esse mapa mostra o caminho até uma taverna - cassino que meu avô, Bernard Perna - de - Pau CIX, gostava de frequentar quando ele tinha uns 19 anos. Lá, piratas jogam pôquer e apostam tesouros, navios, peixes, armas e cacau. Vovô me ensinou a jogar e já ganhei 84 campeonatos no Grandes Ondas. Posso conseguir o que a gente precisar, se me deixarem ir lá.
_ Somos menores de idade! - Emma resmungou com um olhar de reprovação, fechando a cara para Ben.
_ É a melhor ideia que temos, pois não há feiras por perto. - retrucou Rick. - E talvez algum pirata saiba alguma coisa sobre Amy ou até sobre Gerald Gigantão.
Dito e feito. Rick e Emma permanecerem na ilha, mas Ben ficou fora por doze dias e meio. Voltou em um galeão gigantesco, com outros seis navios piratas o acompanhando. O galeão estava coberto de machados, até mesmo no topo do mastro. O único espaço que havia para Ben era o cordame.
Quatro dos seis navios não tinham capitão e estavam amarrados e acorrentados ao navio de Ben, mas levavam cada um o dobro de armas do que este, ou seja, juntos, totalizavam oito vezes a quantidade no galeão.
Um dos dois navios restantes tinha 5 baús grandes cheios de barras de ouro e uma tripulação de 67 piratas experientes, inclusive um amigo do avô de Ben, que era o capitão.
O último estava acorrentando a este e trazia 14 quilos de salsichas e 3 de cacau.
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